Capcom VS DC Universe, o Destino de Dois Mundos
A cidade de Gotham, mais uma vez, está infestada de bandidos. O
terror se instala por suas ruas. Agonia, angústia e pessoas aflitas
jorravam pela cidade sombria. O Asilo Arkham, mais uma vez, foi
infiltrado, e alguém libertou todos os vilões que lá estavam. Algo ou
alguém certamente estava por trás disso tudo.
-Onde estamos?- Indagou um jovem, de barba rala, fortemente armado, e na companhia de seus dois amigos.
-Eu não sei. Não sei o que houve exatamente, Chris. Tudo o que me
lembro, é de ter patrulhado Racoon City essa manhã…- Diz o amigo, ao
lado de Chris Redfield
-A cidade está em chamas…será que, Wesker está mais uma vez tramando
contra nós, Leon?- Pergunta Chris ao seu amigo, Leon Kennedy.
-Eu lembro vagamente que estávamos com Josh e Ada, mas onde será que estão agora…?-
-Atrás de você!- Diz Leon, alertando ao seu amigo que um bandido estava atrás dele.
O bandido tenta dar uma coronhada em Redfield, mas ele rapidamente se
abaixa, abrindo a brecha para Leon disparar um tiro diretamente em seu
crânio. O sujeito tomba, imóvel.
-Obrigado- Agradece Chris, ligeiramente.
-Aqui não é seguro, cara. Vamos dar o fora.- Sugere Leon.
Redfield e Kennedy correm pelas ruas de Gotham, rapida porém
cautelosamente. Os dois poderiam dar conta de simples bandidos, porém,
não de uma horda deles. Curiosamente, os dois sentiam falta dos zumbis e
das campanhas na qual fizeram parte.
Enquanto os dois cruzavam as conturbadas e poluídas ruas de Gotham,
haviam dois bandidos virados de costas, patrulhando a rua principal.
Sorrateiramente, Chris e Leon assassinam os dois com suas facas,
praticamente, sem emitir nenhum ruído.
A rua principal estava deserta. A poeira densa que pairava no ar e o
silêncio mórbido os causava calafrios. Chris e Leon sabem muito bem que
todo o silêncio precede uma ameaça, portanto, suas armas já estavam
travadas e carregadas para qualquer tipo de perigo. A nuvem de poeira
lentamente se dissipa, e é possível ver, um jovem moribundo, caído ao
solo. Chris e Leon rapidamente reconhecem aquelas feições.
-Josh!- Grita Leon.
Chris corre até o amigo caído. Ele se ajoelha, e Josh lentamente recobra sua consciência. Sua visão ainda estava turva.
-…Chris?…Meu Deus…fuja daqui!- Josh estava com uma profunda fenda que
passava entre seu tórax e seu tronco. Sangue escorria por sua boca
enquanto tentava dificilmente proferir alguma palavra.
-Vamos estancar o ferimento.- Diz Leon, puxando de seu bolso um rolo
de bandagens, e o entregando a Chris, que executa um rápido, mas preciso
procedimento médico, encobrindo a ferida de seu companheiro.
-Chris…não me resta muito tempo…- Diz Josh com dificuldade.
-Não diga uma coisa dessas, Josh! Por que está desistindo agora?- Diz Chris, um tanto nervoso com as palavras do amigo.
-Porque eu vi…vi um monstro com meus próprios olhos…um monstro pior
do que Nemesis…- Suas palavras eram seguidas de tossidas bruscas.
Chris e Leon se entre olharam e engoliram em seco. Os dois começaram a
suar frio. O que nesse mundo poderia ser pior do que o monstro Nemesis,
que enfrentaram ha alguns anos?
Leon pressente o perigo. Alguma coisa estava bem atrás deles. Ele
tenta puxar sua pistola, mas antes de o fazer, ele notou um carro sendo
atirado contra ele e seus amigos, em sua visão periférica. Ele age por
impulso, e empurra Chris, visando salvá-lo do impacto do veículo. O
carro explode, e os dois escapam por pouco, e se levantam.
-Josh!!- Grita Chris, por não ter conseguido salvar seu amigo.
-Chris! Abaixe-se!- Alerta Leon.
Uma moto foi arremessada na direção de Chris. Agindo por extinto, ele
se abaixa no último segundo possível, e no embalo, puxa sua pistola,
apontando para a direção de onde a moto foi arremessada. Kennedy e
Redfield apontam suas armas, identificando algo atrás de toda a poeira.
A silhueta de uma figura começa a se formar atrás da nuvem de poeira.
Era grande, robusta, e ligeiramente corcunda. A fuligem se dissipa e um
homem desfigurado surge. Ele possuía uma aparência horrível, como se
tivesse em estágio de putrefação. Chris e Leon davam alguns passos para
trás, mas ainda mirando suas pistolas na face do monstro.
Solomon Grundy. O monstro responsável por matar Josh, e por todo o terror que se instalava por Gotham City.
Chris e Leon atiram no rosto de Grundy, mas nada acontecia. O monstro permanecia imóvel, como uma estátua animada. Subitamente, ele arranca para cima de Leon, que não tem tempo de reagir, permitindo a Grundy desferir um potente murro em seu tronco. Leon voa com o impacto do golpe e colide contra um carro. Ele tenta se levantar, mas parece que o murro quebrou três de suas costelas. Leon perde a consciência, e parece que não irá acordar tão cedo…
Chris e Leon atiram no rosto de Grundy, mas nada acontecia. O monstro permanecia imóvel, como uma estátua animada. Subitamente, ele arranca para cima de Leon, que não tem tempo de reagir, permitindo a Grundy desferir um potente murro em seu tronco. Leon voa com o impacto do golpe e colide contra um carro. Ele tenta se levantar, mas parece que o murro quebrou três de suas costelas. Leon perde a consciência, e parece que não irá acordar tão cedo…
Chris se aproxima por trás, e crava uma faca na nuca de Grundy. Ele
grunhe de dor, e tenta desferir um golpe com o antebraço em Chris. Ele
se abaixa, desviando do ataque, e rola pelo chão, tomando distância do
enorme brutamontes. Com um movimento rápido, Chris puxa uma shotgun
de sua mochila. Ele a carrega e atira em Grundy. Os tiros parecem
surtir um efeito mínimo, fazendo com que recuasse ligeiramente.
Grundy entra em frenesi, e parte para cima de Redfield. Ele agarra o
cano de sua arma e a entorta, em seguida afunda Chris no chão com um
pisão, esmagando sua coluna. Chris Redfield urra de dor e perde a
consciência.
Grundy ri, e zomba do soldado. De repente, um estranho gás cobre toda
a área. Parecia ter uma composição química peculiar, e era praticamente
invisível. Grundy inala o gás, e, simplesmente, desmaia.
Uma figura encapuzada surge pelas ruas de Gotham. Ele examina Chris e
Leon, e conclui que estão em estado grave. Ele leva os dois consigo, e
simplesmente, some do local. Em seguida, o local é cercado por dezenas
de viaturas policiais, cercando Grundy e algemando-o.
Mas…quem será aquela figura encapuzada? Como Chris, Leon e Josh foram
parar ali? Ainda existem muitas perguntas a serem respondidas, mas, o
que importa, é que estes dois mundos colidiram e agora, ambos buscam uma
resposta. Será que estes mundos serão amigos ou inimigos? Descubra em
Capcom VS. DC Universe #2!
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Eram por volta das duas da manhã em metrópolis, e Ryu não fazia ideia
de onde estava. Não se lembrava de nada. Por mais que tentasse, nada
vinha à sua mente. Ele apenas observava do alto de um prédio a vista da
cidade. A cidade que nunca dormia. Mesmo à esta hora da madrugada, ainda
era possível ver várias luzes de edifícios acesas e vários carros
circulando pelas ruas…
De repente, Ryu notou algo estranho. Um homem estava sendo espancado
por três bandidos. Sem pensar duas vezes, ele salta do prédio e corre
para ajudar o sujeito.
-Deixem-no em paz.- Diz Ryu.
-Mermão, toma teu rumo e não se mete! Se não você vai levar uma surra!- Diz um dos bandidos.
Ryu sorri, e estala seu pescoço -Vamos fazer um breve aquecimento.- diz ele, provocando-os.
Dois dos bandidos partem para cima de Ryu. Ele desfere um potente
soco no tronco do primeiro, seguido de uma potente joelhada no segundo.
Os dois caem no chão, inconsientes.
O terceiro larga o homem que estava sendo assaltado e tenta fugir,
mas é detido por uma mão esverdeada, de aspecto espectral. Não se sabe
de onde ela veio.
-Mas que diabos…?- Ryu se perguntava o que aquilo significava.
-Ei, xará!- Disse uma voz, curiosamente vindo de cima de Ryu.
Um homem, vestindo uma roupa preta e verde descia ao solo, lentamente, como se estivesse levitando.
-Deu pra ver que você é novo por aqui. Meu nome é Hal Jordan.- Disse o sujeito, pisando no chão.
Ryu ainda mostrava-se confuso diante de tudo aquilo. Ele permanecia calado, olhando com o canto do olho para Hal.
-Olha cara, eu não sou seu inimigo, mas sinceramente, não muito
sensato você sair por aí pagando de salvador da pátria. Deixa isso para
os mais experientes.- Disse Hal, sorrindo e apontando para ele mesmo com
o dedo polegar.
-Hm…vejo que sua energia espiritual é um tanto quanto…hmm…pífia. Mas
vejo também que você possui muita força de vontade.- Diz Ryu.
-(Como diabos esse cara sabe disso?!)- Pensou Hal Jordan -Tudo bem,
cara. Já chega de bancar o valentão. Pelo menos vai comprar uma roupa,
ou você vai mesmo querer andar com esse pano de chão no meio da rua?-
Completa Hal, tentando aliviar a tensão.
Ryu sente algo errado dentro dele. Como…uma energia vil e torpe. O que estava acontecendo? Parecia até o…
-(SATSUI NO HADÕ!)- Uma voz ecooa pela mente do lutador.
-Essa voz!- Exclama Ryu.
-Hã? Que voz?- Pergunta Hal.
-Akuma! Ele está aqui! Ele está entre nós!- Exclama Ryu, novamente.
Hal arqueia a sombrancelha, perplexo. Do que Ryu estava falando? Quem
é Akuma? Todas essas perguntas passavam pela mente do lanterna, mas ele
simplesmente não as deu importância.
-(Deixe-se dominar pela Satsui no Hadõ, Ryu…você ficará mais forte
sem a piedade!)- A voz de Akuma ecoa na mente de Ryu, outra vez.
-Não…não!- Ryu estava se contorcendo, por algum motivo, sua pele
estava escurecendo e seu kimono também. Seus olhos assumiam uma
coloração vermelha de fúria. Hal Jordan opta por se afastar de Ryu.
-Cara, você tá legal?- Indaga Hal, mesmo não querendo descobrir a resposta.
Ryu
vira seu rosto para Hal, olhando com o canto de seu olho para o
lanterna. Hal engole em seco. Ryu parecia estar ardendo em puro ódio e
fúria. Mas…por qual motivo?
Subitamente, o lutador parte para cima do lanterna com uma
brutalidade inesperada. Hal Jordan age por impulso e consegue criar uma
barreira esférica com seu anel.
Ryu não parava de socar o escudo. Ele socava, e socava. Seus golpes
faziam o solo tremer. O escudo de Hal estava se quebrando com o impacto
dos golpes. Até que o escudo do lanterna finalmente se quebrou.
Ryu estava para aplicar o último golpe, para destroçar Hal, mas seu
soco demolidor foi parado por uma mão, de tons azul e marfim e de
aspecto demoníaco que segurava fortemente seu punho.
Um jovem de cabelos brancos, utilizando um sobretudo azul marinho
surge para deter o lutador enfurecido. Sua mão demoníaca assume uma
forma desproporcional e atira Ryu para longe.
-Obrigado…você, por acaso conhece esse cara?- pergunta Hal ao jovem misterioso.
-Já ouvi falar, mas nunca conheci.- Respondeu o jovem, lentamente
desembainhando sua espada de suas costas e, curiosamente, turbinando-a.
-Garoto…qual o seu nome? E, sem querer te ofender…o que você é?- Perguntou Hal, olhando perplexo para a espada do jovem.
-Meu nome é Nero. É uma longa história, eu sou um demônio
semi-humano, e é aquela história de sempre.- O indivíduo chamado Nero
saca sua pistola, e aponta para Ryu, que se levantava dos escombros de
um muro.
Ele atira no lutador, mas todos os disparos foram inúteis. Ryu se
movia com uma velocidade fora do comum. Quando Hal e Nero se deram
conta, ele já estava a três palmos do jovem demônio.
Nero faz um movimento rápido e consegue desferir um corte no braço de
Ryu. O lutador se distrai por um momento, abrindo a brecha para Hal
Jordan, prende-lo em uma esfera esverdeada e arremessá-lo para longe.
Ryu colide com um outro muro, e a última coisa que vê antes de perder
a consciência é um punho demôniaco e um punho esverdeado a um palmo de
sua face.
Chris Redfield e Leon Kennedy estavam presos em duas macas de aço, com suas mãos e pés totalmente agrilhoados.
Um homem vestido de preto e com uma máscara semelhante a um morcego examinava os dois soldados. Eventualmente, o sujeito extraía o sangue deles, conservando-os em pequenos frascos.
Um homem vestido de preto e com uma máscara semelhante a um morcego examinava os dois soldados. Eventualmente, o sujeito extraía o sangue deles, conservando-os em pequenos frascos.
-Precisa de alguma coisa senhor Wayne?- Pergunta um sujeito, com muita cortesia, e vestido como um mordomo.
-Não. Obrigado, Alfred.- Responde Bruce Wayne, o homem vestido de preto.
O mordomo faz uma pequena reverência e se retira.
De repente, ouve-se um pequeno barulho da porta de onde Alfred saiu.
Wayne arqueia a sobrancelha e volta-se para a direção do barulho.
Um sujeito vestido de roxo aparece por de trás da entrada para a
Bat-Caverna. Ele segurava Alfred, inconsciente, com uma lâmina perto de
seu pescoço. O indivíduo possuia seu rosto coberto por uma máscara.
-Não
quero ter que envolver gente inocente nisso. Liberte os soldados, ou
isso vai acabar mal.- Disse o sujeito, aproximando a lâmina cada vez
mais do pescoço de Alfred.
-Solte-o. Agora.- Bruce Wayne profere apenas estas palavras.
Ele puxa de seu cinto duas bombinhas de gás, e as lança no chão,
esfumaçando o lugar. Em um piscar de olhos, Batman havia sumido de onde
estava.
Hiryu, o homem máscarado, olhava para todos os lados da Bat-Caverna. Seus olhos procuram Batman incessantemente. Quando ele se dá conta, o homem-morcego está bem acima dele.
Hiryu, o homem máscarado, olhava para todos os lados da Bat-Caverna. Seus olhos procuram Batman incessantemente. Quando ele se dá conta, o homem-morcego está bem acima dele.
Ele age rápido. Solta o mordomo, e faz um movimento ágil para a
esquerda, esquivando-se do golpe de Batman. O homem-morcego, ainda no
embalo, tenta dar um golpe de antebraço em Hiryu. Ele defende, mas mal
consegue se recuperar antes que Batman atingia-o no ricochete. Ele cai,
mas logo se levanta.
Batman inicia uma rápida sequência de socos e pontapés, mas os
reflexos super desenvolvidos de Hiryu permitiram-no evitar todos os
ataques. Ele e Batman disparam dois socos um no outro e ambos agarram
seus punhos.
Eles se encaram por alguns instantes. Os dedos de Hiryu deslizam sorrateiramente até sua lâmina, enquanto os dedos de Batman deslizam até seu cinto de utilidades.
Eles tomam distância. Batarangues explosivos são atirados por Batman
enquanto um quinteto de kunais é atirado por Hiryu. Algumas kunais
simplesmente erram seu alvo enquanto outras colidem com os batarangues e
voam para todos os lados.
Batman arranca na direção de Hiryu, com muito vigor. Mesmo com seus
reflexos super avançados, ele não pode escapar de um bem aplicado chute
em sua costela, seguido de um soco em seu tronco. O ninja cai no chão, e
olha para Batman. Ele desvia seu olhar e vê sua lâmina a pelo menos
dois metros de distância de si. O homem-morcego seguiu o olhar de Hiryu e
ao notar a lâmina, ele a chutou para longe.
Batman estava pronto para aplicar o golpe de misericórdia em Hiryu
mas quando estava para o fazer, foi nocauteado por uma forte coronhada
em sua nuca, e tomba.
Leon Kennedy por sorte havia se soltado dos grilhões de Batman. Uma
das kunais havia voado e atingido o painel de controle em cheio,
libertando ele e Chris. Ele ajuda Hiryu a se levantar e os três fogem
dali, roubando todos os dados coletados por Batman.
Mas, por quê será que Batman coletara todos estes dados? Será que ele
planejava matá-los, ou algo do tipo? E por que Ryu foi dominado pelo
Satsui no Hadõ de repente? Tudo isso e muito mais em Capcom VS DC #3
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Uma correria eclodira em Metrópolis. Por algum motivo, ocorrera uma
explosão na LexCorp. Primeiro o Azilo Arkham, e agora isto? Com certeza,
alguem estava por trás de tudo isto.
No meio da multidão, uma pequena garotinha chorava, desesperada. Ela
parecia não ser dali. Ela vestia roupas orientais, e, um tanto
antiquadas.
Mulher Maravilha sobrevoava a área. Ela avistou a garota no meio da
multidão, e na mesma hora, a tirou do meio do tumulto, levando -a para
longe. Pousando a cuidadosamente no chão, ela a pergunta:
-Onde estão seus pais?-
-Meu pai…eu estava com ele ontem, e então, um monstro horrível
vestido de amarelo, nocauteou ele. Eu nem consegui ver!- Disse ela
desesperada.
Antes que Diana pudesse fazer qualquer outra pergunta, outra explosão
ocorreu na LexCorp. Ela instantaneamente volta seu rosto para o
estrondo, e quando volta sua atenção novamente para a menina, não
encontra nada.
No prédio da LexCorp, um indivíduo ateavam ainda mais fogo ao edifício. Aumentando o cheiro de queimado do miasma.
-Posso não ter mudado o meu mundo, mas este eu mudarei com certeza-
Diz o sujeito, que trajava uma armadura de tons branco e púrpura,
curiosamente, com um canhão acoplado em seu ombro direito.
-Parado!- Diz uma voz feminina atrás dele.
Ele volta-se para ficar defronte com a voz, e encontra duas jovens. Uma em posição de luta, trajando roupas azuladas, e outra apontando uma besta em sua direção, trajando uma jaqueta vermelha.
A primeira fala -Meu nome é Chun Li, e sou uma agente da Interpol.
Segundo seu registro criminal, você se chama Vile, o reploid que planeja
causar uma rebelião.-
Em seguida a segunda -Eu sou Ada Wong, da Terceira Organização. Você
será levado, e julgado por explodir este edifício. Nem se atreva a
reag…-
Antes que Ada terminasse de falar, Vile dispara uma rajada de balas
na direção das duas. Elas se separam, correndo para direções opostas,
com uma agilidade surpreendente.
Vile foca sua mira em Chun Li, que desviava das balas com muita
rapidez e ao mesmo tempo, muita graça. Atrás de Vile, Ada Wong dispara
sua flecha. O reploid desvia no último segundo possível, mas quando
nota, Chun Li havia desaparecido de onde estava.
Quando Vile volta novamente sua atenção para Ada, ele vê apenas
uma perna a centímetros de sua face, atingindo-o em cheio. Ele
cambaleia para trás, e quando tenta um outro golpe, é atingido por um
choque de 2000 volts. O reploid tomba, imóvel.
Um outro reploid surge da porta do edifício. Era revestido com uma
liga de um estranho metal, curiosamente chamado de bassinium. Seus
trajes tinham tons de vermelho e branco, além de longos cabelos loiros
na altura da cintura.
-Ainda causando problemas? Quando vai aprender…- Disse o reploid.
-Zero, que bom que veio- Diz Chun Li referindo-se a ele.
Zero acena com a cabeça, cumprimentando ela e Ada, e se retira com o Vile, que estava ainda imóvel. As duas o seguem.
-Zero, ouvi muito sobre você, mas você sabe como viemos parar aqui?- Pergunta Ada.
-Não, não tenho ideia ainda. Só sei que ontem estava em uma missão
com o X lá na Central Highway. Fico muito feliz de conhecê-las
pessoalmente também, mas não podemos ficar parados, temos que descobrir o
que causou essa colisão de mundos. Suponho que vocês também não
conheçam este lugar certo?- Responde Zero.
As duas se entreolham e balançam a cabeça em sinal de negação. Eles
saem do edifício. Um outro reploid os esperava no saguão de entrada. Era
revestido com uma liga de Titanium-X em tons de azul, com um canhão
acoplado em seu braço esquerdo.
-Zero. Mantenha-me informado.- Diz ele.
O reploid então o responde -Vile, atacando de novo. Conseguimos capturá-lo. E você sabe, X, onde tem Vile…-
-Tem Sigma.- Completa X.
-Prazer em vê-lo, X.- Diz Chun Li.
-O prazer é meu.- Responde ele.
-Sem tempo para formalidades. Temos que correr, e descobrir de uma
vez por todas quem está por trás de todo este alvoroço.- Interrompe
Zero.
Enquanto andam pela rua principal, alguém se coloca na frente deles.
Era um homem alto, e, curiosamente, possuía características tanto de
humano quanto de máquina. Subitamente, o sujeito indaga:
-Posso saber o que fazem na frente da LexCorp logo após a explosão?-
-Saia da frente, homem-robô. Isso não é o que parece. É um caso de extrema importância.- Retruca Zero.
Ciborgue, o homem que sofreu um grave acidente, e, sem outra alternativa, transformou-se em um híbrido de humano e máquina.
-Vocês três foram pegos na cena do crime. Vou levar vocês por ora- Diz ele.
-Saia do caminho. Eu não tornarei a repetir.- Retruca Zero mais uma vez.
Ciborgue subitamente aponta seu canhão para o grupo, e atira uma
rajada sônica em sua direção. Chun Li coloca-se na frente de todos e
conjura uma barreira de energia.
-Zero, não temos escolha.- Diz X, em colocando-se em posição.
Zero não diz uma palavra, e em seguida, puxa sua espada laser de sua
cintura. Os dois reploids arrancam para cima de Ciborgue e iniciam um
combate.
X atira com seu X-Buster repetidas vezes. Ele desvia de alguns, e
repele outros. Zero avança para cima de Ciborgue, pulando e mirando sua
espada em seu peito. Ele afasta o reploid com um soco imponente,
jogando-o para longe.
X ajuda Zero a se levantar, e os dois partem para cima de Ciborgue.
Ele desfere um potente chuta no tronco de X, afastando-o, enquanto Zero
se aproximava por trás.
Subitamente, a lâmina laser do reploid decepa o braço de Ciborgue.
Ele grunhe de dor, mas age rápido, disparando com seu braço direito o
sua rajada sônica. O golpe atravessa o corpo de Zero.
-Gyaaaaaaaaaaaaaaaahhhh!-
X não acreditava no que via. Seu amigo Zero caindo ao solo,
completamente inerte. Ele corre até Zero. E o agarra com seus braços.
-Zero! Não morra! Por favor!- Diz X, desesperado.
-X, eu estou sempre lhe dizendo para ser mais cauteloso…mas agora olhe para mim…- Responde Zero com dificuldade.
-Não diga isso, Zero! Você é forte! É o maior reploid de todos!-
Ciborgue olhava àquela cena. Comovido e ligeiramente arrependido de ter ferido o reploid.
-X…eu e você sabemos que Sigma está por trás disso tudo. Então, não
importa o que aconteça…fique ao lado de nossos amigos. Eles precisam de
você…você é…a esperança, X.- Zero dá seu último suspiro, e perece.
Uma tempestade havia iniciado. As gotas que caíam ao rosto de X
representavam suas lágrimas, já que como um robô, não poderia chorar.
Zero era como seu irmão, e agora, jazia sem vida em seus braços.
O reploid se levanta…tremendo de raiva. Ele fita Ciborgue fria e furiosamente.
-Eu…não tive escolha…- Disse Ciborgue, tentando amenizar a tensão.
Amenizar? Como poderia? Não havia nada que pudesse impedir a fúria do
reploid. X desvia seu olhar para a espada laser de Zero, que jazia em
sua mão direita. X se abaixa e pega a espada. Ele a ativa, e diz apenas
uma coisa:
-Zero…sua morte não será em vão…- Em seguida, fita Ciborgue com um olhar assassino, e parte para cima dele.
Ele tenta colocar sua mão direita para se defender do golpe da
espada, mas foi inútil…o braço direito inteiro foi decepado. Ciborgue
deploravelmente rastejava pelo chão, implorando por misericórdia.
-Hyaaaaaaaaaa!!- X dá um brado de guerra e crava a lâmina laser no peito de Ciborgue, transpassando-o.
Ele larga a espada de Zero no chão, e anda vagarosamente até o amigo. X, então, abaixa-se e deita ao lado de seu amigo.
-A vida é feita de despedidas…- Diz ele, quase como sussurro.
Mas, o que será que Vile tramava? Será que Sigma estava por trás
disso também? E quem era aquela menina misteriosa? Descubra em Capcom VS
DC #3
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Era por volta de uma da manhã. Quatro horas depois da explosão da Lex
Corp. Slade Wilson andava por um depósito de contêineres, completamente
deserto. Ele tinha certeza absoluta de que alguém estava por trás de
toda esta sequência de eventos desastrosos . Mas, quem?
-Cara, que fantasia é essa?- Diz uma voz de trás dele.
Slade se vira, encontrando um rapaz de cabelos cor-de-platina,
vestindo uma jaqueta vermelha, com uma espada de tamanho anormal em suas
costas, e com duas pistolas em seu coltre. O rapaz segurava uma fatia
de pizza, e trocava piadas sujas com o Exterminador.
-Não é tarde para um marmanjo como você sair por aí uma hora dessas?
Seus pais devem estar preocupados garoto.- Retruca Slade, ironicamente.
-Bom, meu pai é um demônio, minha mãe tá morta, e meu irmão é um
babaca. E, na boa, desde que eu acordei hoje de manhã eu não faço ideia
de onde eu tô.- Responde o rapaz, como um gracejo.
-Moleque, você não sabe com quem está se metendo. Sai daqui agora
antes que eu te cubra de tiro.- Ameaça Slade, perdendo a paciência.
-Só cuidado pra não desmanchar o penteado, valeu?- Zomba o rapaz, muito convencido.
-Já chega de palhaçada.- Slade, sem hesitar puxa duas pistolas
automáticas de seu coltre e dispara sem dó nem piedade contra o garoto.
Centenas de balas atingiram o corpo do jovem, enquanto ele cambaleava
para trás. Enfim, Slade cessou seus disparos.
O jovem estava imóvel por alguns instantes mas ainda de pé. As
feridas deixadas pelos disparos sumiram instantaneamente, então ele se
espreguiça e simplesmente disse:
-Essa foi boa!-
-Que diabos…?!- Surpreende-se Slade.
-É sério, cara, você é muito bom com essas pistolas, foi uma das melhores massagens que eu ja fiz!- Diz ele, alongando-se.
O rapaz se vira para Slade e aponta o dedo para as suas costas -Dessa
vez tenta massagear aqui. Hoje foi um dia bem estressante, ha ha ha!-
-Garoto…qual o seu nome?- Pergunta Slade intrigado.
-Ah, sabe como é, sou só um cara que caça demônios por aí. Mas se
você quer saber, meu nome é Dante.- Subitamente, Dante logo saca suas
pistolas apontando-as para o Exterminador. Slade age por impulso e puxa
as suas também.
Dante e Slade disparam um contra o outro ao mesmo tempo. No entanto,
surpreendentemente nenhum deles é atingido por nenhuma bala. Suas balas
se chocavam umas com as outras sofrendo desvio para todos os lugares.
-Ei! Até que você não é tão ruim!- Diz Dante, ainda mantendo o tom irônico.
-Moleque, eu já era um assassino profissional quando você ainda usava
fraldas…- Slade puxa sua katana de suas costas e parte para cima de
Dante. Ele tenta um corte certeiro, mas o rapaz possuia uma velocidade
espantosa. Em um dado momento, Dante aproveita o ricochete e puxa sua
Rebellion, e com um movimento ele desarma Slade, privando-o de sua
katana. Ele aponta sua espada para Slade, que estava completamente
desarmado.
-Olha cara, eu não estou muito afim de te matar, até porque não tem
ninguém me pagando pra isso. Então segue sua vida e só vaza daqui.-
Ordena Dante com uma expressão um tanto fria.
-Você não me dá ordens, demônio.- Retruca Slade.
Ao dizer isto, o braço esquerdo de Slade simplesmente se desconectou
de seu corpo. Com um corte tão perfeito e uniforme quanto o de uma
navalha. O assassino urra de dor e desmaia. Dante não havia feito um
movimento sequer. Então quem…?
Um rapaz de vestes azuis surge em cima de um dos contêineres. Ele salta do contêiner e anda em direção a Dante.
Curiosamente, o jovem possuia o semblante idêntico ao de Dante, exceto pelos cabelos cor de platina, jogados para trás.
-Você é desprezível. Por favor, você ainda se considera um caçador de
demônios mesmo lutando com um mortal como este? Quando vai aprender…- O
rapaz parecia guardar um rancor extremo de Dante.
-Estava tudo muito bem…antes de você chegar, Vergil.- Dante puxa sua Rebellion.
O rapaz, Vergil, lentamente desembainhava sua katana Yamato -Ora…você
agora bate em humanos? Não basta ter que usar armas de fogo em seus
combates, e tem agora que ferir seres infinitamente mais fracos do que
você. Sua falta de honra não tem limites.-
-Vá direto ao ponto.- A expressão despreocupada de Dante se dissipou completamente de seu semblante.
-A Force Edge não está mais em nosso mundo, e tampouco no mundo
demoníaco. E como você sabe, é preciso o sangue dos dois filhos de
Sparda para que se possa chegar até ela. Em poucas palavras, Dante, hoje
eu irei transformá-lo em uma polpa sangrenta.- Diz Vergil com muita
serenidade.
-Quer um pedaço de mim? Você não é o único.- Responde Dante, partindo para cima de Vergil.
-Serei o único que conseguirá!- Vergil também parte para cima de seu irmão.
As duas espadas colidem. Rebellion e Yamato dançavam no ar, enquanto
sons metálicos se misturam com os sons das duas espadas cortando o ar.
Alguns cortes da Rebellion abrem enormes fendas no chão, enquanto os
cortes de Yamato cortavam os contêineres em volta com muita perfeição.
As duas espadas se chocam e os irmãos se entreolham, com muita fúria e
mágoa um do outro, acumuladas por anos. Os dois aplicam força de ambos
os lados, fazendo com que tomassem distância um do outro. Vergil
embainha sua Yamato, e repentinamente uma armadura de tonalidade ébano
reveste seu corpo. Ele desfere um soco no chão com esta armadura e uma
cratera meteórica se abre na área. Ele dispara na direção de Dante. Ele
tenta atirar com suas pistolas mas é inútil. A armadura Beowulf de
Vergil o protegia de todos os disparos.
Quando Vergil estava a poucos metros de Dante, ele invoca uma
guitarra de tonalidades preta e violeta. Ele faz um único acorde com
esta guitarra e invoca uma barreira de morcegos que fazem com que Vergil
voe com o impacto.
Dante ouve o choro de uma criança ao fundo. Ele se volta para a
direção do choro e encontra uma garota de vestes orientais.
Curiosamente, era a mesma garota da explosão da LexCorp.
-Este lugar não é para crianças! Saia daqui!- Vocifera Dante.
-Mortal repugnante.- Vergil avança para cima da garota.
Dante age rápido e puxa sua Rebellion frustrando o golpe de Vergil. A garota foge o mais rápido que podia.
-Não importa o quanto tente, Dante, você não pode proteger todos eles…- Diz Vergil, ironicamente.
-Seu…!- Ele dispara na direção de Vergil, mas quando tenta ataca-lo, não encontra nada.
-Dante, não importa o quanto você tente, você não pode esconder que
você não é capaz de impedir isto. É algo muito maior do que você…- Diz
Vergil, de cima de um contêiner.
Subitamente, o jovem demônio simplesmente se teletransporta daquele contêiner desaparecendo na hora.
Mas do que Vergil estava falando? O que seria tão forte que nem Dante
poderia dar conta? E afinal, quem era aquela garota? Descubra em Capcom
VS DC Universe #5
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Meio dia em Metrópolis. Chovia forte, e a cidade ainda estava
completamente abalada pela sequência de eventos aterradores. Superman
sobrevoava a área, e viu a LexCorp completamente devastada. Ele desce ao
solo e anda até a porta de entrada. Ele rapidamente nota Ciborgue
completamente inerte ao solo. Ele corre até o companheiro e percebe que
ele ainda não está desativado. Porém, um ferimento fatal se encontrava
no plexo solar de Ciborgue, como se houvesse sido perfurado por um
laser. Superman age rápido, e usa sua visão de calor para cauterizar o
ferimento. Por sorte, Ciborgue reage, tossindo violentamente. Porém,
antes que pudesse amparar Ciborgue, Superman ouve uma explosão vinda do
centro de Metrópolis. Ele deixa Ciborgue, e voa para verificar o que
estava acontecendo.
Ao
sobrevoar Metrópolis, Clark vê carros voando pelos ares, prédios
implodindo, e pessoas correndo em completo desespero. Os olhos de
Superman procuravam incessantemente a fonte de todo aquele tumulto. Ele
finalmente encontra o que estava causando tudo aquilo.
Hal Jordan, Mulher Maravilha, Nero e Chun Li encontravam-se
completamente inertes ao asfalto de Metrópolis. Caídos perante um ser de
poder devastador. Shazam mantia-se de pé, com muita dificuldade. Ele
tentava conter a fúria daquele ser. Ele dispara contra o indivíduo, mas
antes que pudesse sequer toca-lo, foi afastado com um safanão. O impacto
do golpe fez Shazam atravessar três prédios e cair ao solo, imóvel.
Superman tinha que fazer algo. Ele desce ao solo, e anda lentamente até o indivíduo, procurando não representar ameaça.
-Por favor, acalme-se! Sua fúria destruirá toda a cidade!!- Implora Kal’el.
O sujeito olha para Superman enquanto segura o corpo de Nero pela
cabeça. Possuía cabelos brancos, de aspecto espetado. Em seu semblante
estava estampado apenas o puro ódio e mágoa. Seu corpo extremamente
robusto possuía estranhas tatuagens, que pareciam brilhar mais
intensamente com sua fúria. Um dia, este indivíduo já fora um ser
pacífico. Mas agora, corrompido pela vingança, poder e ódio, tornou-se
uma temível aberração.
-Por favor…o que houve com você para ficar deste jeito?!- Superman abaixa seu tom de voz.
Asura larga Nero. Fitando Superman com um olhar que penetrava sua
alma. Um olhar repleto de angústia e desgraça. Então, o sujeito apenas
cerra seus punhos, e responde:
-Minha filha…devolvam…minha…FILHA!!!-
Em um piscar de olhos, o punho do monstro já esmagava completamente o
semblante de Superman. O impacto fez com que o kriptoniano voasse pelos
ares, colidindo contra um enorme edifício.
Mal conseguindo se recuperar, Asura dispara mais uma vez contra
Superman, enterrando completamente seu punho em sua caixa torácica. O
edifício desaba. Superman tenta voar para longe para assumir distância,
porém é agarrado pela capa.
Asura arremessa Superman no solo. O homem de aço colide contra o
asfalto de Metrópolis com força total. Em seguida, Asura esmaga a coluna
de Kal’el com um pisão. Superman vomita seu próprio sangue. Asura
segura Superman pela perna, como
se fosse um animal morto. O Homem de Aço age rápido, e dispara sua
visão de calor contra Asura, debilitando-o por alguns momentos. O
suficiente para que Superman desferisse uma sequência de golpes contra
ele.
Shazam se levanta, e vê Superman e Asura em um terrível impasse. Seus
golpes faziam a terra tremer. Ele parte para auxiliar Superman no
combate. Disparando contra o humanóide, Shazam tenta uma sequência de
golpes contra Asura, juntamente com Superman. Os golpes pareciam apenas
deixar o humanóide cada vez mais irritado.
Asura tenta conter os dois heróis ao mesmo tempo. Superman tenta um
chute no flanco de Asura, enquanto Shazam prepara uma descarga elétrica
retumbante para atingi-lo. Subitamente, Asura agarra a perna de Superman
antes de atingir seu alvo, e arremessa o Homem de Aço na direção de
Shazam. Inesperadamente, a descarga elétrica atinge Kal’el com força
total. Ele cai por terra completamente imóvel. Neste mesmo instante,
Asura desfere um soco diretamente no crânio de Shazam, esmagando-o. Ele
cai ao solo. Inerte e mergulhado em uma poça do próprio sangue.
Superman tentava se levantar, mas Asura já se encontrava de pé diante dele, pronto para aplicar-lhe o golpe de misericórida…
Mas é detido por uma voz que ecoava ao longe:
-HADOOOOUKEN!!!-
Uma rajada de energia azul é disparada contra Asura. Ele sente o
impacto, mas logo se recupera e volta sua atenção para o indivíduo que
lhe aplicara o golpe.
Ryu estava ali. Parado, com suas duas mãos lançadas para frente. Ele
ofegava como se houvesse posto toda sua energia neste golpe. Então, seu
semblante cansado transformou-se em um semblante de puro terror ao ver
que seu golpe não surtira efeito nenhum contra o humanóide.
Furioso como nunca, Asura dispara na direção do lutador como um
foguete. O humanóide preparava-se para desferir um punho meteórico
diretamente no tronco de Ryu. Mas por sorte, o Hadouken de Ryu fornecera
tempo suficiente para que o segundo homem mais rápido mundo, o Homem de
Aço, imterrompesse o ataque.
Superman
e Asura seguravam os punhos um do outro. Ambos se encaravam por longos
instantes. A força aplicada em ambos os lados gerava uma energia
devastadora em volta. Em seguida, os dois combatentes disparam em
direção aos céus, em um combate aéreo. Socos e chutes hiperssônicos eram
trocados enquanto Asura e Superman ascendiam aos céus sem parar.
Longe dali, X encontrava-se na frente da antiga LexCorp. Ele nota que
o corpo de Zero já não estava mais ali, e tampouco o de Ciborgue.
Desesperado, ele entra no edifício da Lexcorp para tentar encontrar seu
amigo. X sobe as escadas o mais depressa possível, checando em todas as
salas e corredores, mas nada de Zero. Enfim, X sobe até o último andar e
encontra uma sala, com as portas abertas. Dentro dela, um homem,
careca, observava a luta entre o Homem de Aço e o humanóide, como se
fosse um entretenimento.
X grita para o homem, mas ele sequer se volta para ele. Antes que pudesse tomar qualquer atitude,
a parte do tronco do reploid azul é perfurada por uma lâmina laser
verde muito familiar. X sequer consegue gritar de dor.
Aterrorizado
demais para gritar, ele apenas vira seu rosto para trás, identificando o
indivíduo que o golpeara por trás. A armadura vermelha, e os longos
cabelos loiros inconfundíveis…
O homem finalmente se volta para X, e diz apenas uma coisa:
-Acabe com ele, Zero. Você não foi feito para fazer prisioneiros…-
Mas quem era aquele homem? Como o combate entre Superman e Asura irá
terminar? O que houve com Zero? Descubra tudo isso em Capcom VS DCU #6
http://www.einerd.com.br/capcom-vs-dc-universe-o-destino-de-dois-mundos/
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